Embora esteja 100% de acordo com este post (ter bebés não é incompatível com ser gira e fixe), a verdade é que os meus dias "Sexo e a Cidade" são definitivamente coisa do passado. Não posso continuar a ser uma daquelas pessoas que acham que crianças em restaurante é um anti-clímax, só porque - surprise! - mexem-se, falam, gritam e choram como se fossem pessoas.
Esta terça-feira não só levei a minha baby a um restaurante, como a sentei ao meu colo, como comi pizza, como estive à mesa com uma mãe de dois filhos e outra, a minha prima, que espera a chegada do seu menino Jesus. E aqui entra a parte "Sexo e a Cidade". Era engraçado dizer que o nosso principal tema de conversa foi o percurso de Barack Obama, as melhores festas ilegais de música electrónica, spas e viagens a destinos exóticos. Mas não. Falámos sobre bebés, claro. Não é que não tenha interesse em outras coisas, mas torna-se complicado quando o mundo gira em torno de fraldas, arrotos e a questão das questões fundadoras: quando introduzir o alho francês na sopa?
Portanto, o que vinha mesmo a calhar para a minha vida era que alguém se lembrasse de escrever uma série ao estilo "Sexo e a Cidade" sobre mães. Mas que não fossem todas perfeitinhas (e, sobretudo, magrinhas). Ainda alguém pode pensar que conseguimos todas ser assim. E eu não consigo.
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