Ninguém me contou, não tenho provas e não me peçam para publicar isto, mas está claro que o que se passa quando a porta da creche se fecha na cara dos pais é pura revolução. É mentira que passem o dia a ouvir histórias, canções e a brincar com bolas. E palrar muito menos. A miudagem fala uma língua secreta de bilus bilus e o único objectivo desta ordem secreta é "fazer a cabeça em água em pais". Parece que estou a ver:
- Oh Madalena, 9h30 e já cá estás?
- Sim, sim. E parece que isto hoje é para durar! Pelo menos até às 19h00. A senhora a quem chamo vovó e que me faz as vontades todas não me vem buscar esta semana. Estou por conta da megera a quem chamo mamã. Malvada, quer deitar-me às 21h30. 21h30!!!! Eu não nasci para isto!
E então um dos outros miúdos começa a incitar à rebelião:
- Bom, bom, é dormires uns 15 minutos no carro a caminho de casa. Ficas fresca como uma alface e é brincadeira garantida até à meia-noite.
Depois aparece outro:
- Não. O que é bom é não jantar.
As propostas sucedem-se:
-Não, não deixes que te deitem na cama. Eles cedem sempre. Tu não tenhas medo de gritar como se te estivessem a matar.
- E birras de uma hora? É remédio santo!
- E mandar tudo ao chão?
Finalmente, incapaz de escolher uma das maquiavélicas propostas, a Madalena toma uma decisão:
- E que tal experimentar todas, uma diferente por semana, às vezes duas, ao mesmo tempo, a ver o que dá?
Blogues que os pais visitam
Sítios para bebés... e não só