Sabia que existia uma boa razão para ter posto o programa "Aqui e Agora" a gravar e ontem quando vi, percebi que não me tinha enganado. O tema era "O Mundo Cor-de-Rosa", esse odiodo, porém apetecível, tema que faz mover multidões a par do aborto, eutanásia, casamento e adopção de homossexuais.
A pergunta-base para abrir um debate destes devia ser: como conviver pacificiamente com a pulsão para cusquice e permanecer sem mácula? Impossível!
Aqui deste lugar onde me sento só vi e ouvi um chorrilho de lugares comuns e parvoíces.
Por exemplo, Diana Chaves dizendo, com o ar de quem faz uma confissão do outro mundo, que aceitou entrar na "1.ª Companhia" por dinheiro. Uau! Por que havia de ser? Pelo Castelo Branco? Bom também o momento em que, picada por Luísa Jeremias, se solta com esta pérola: As presenças são um trabalho como outro qualquer! Exacto, amor, tal como ser paparazzo, então!
Depois, veio a martirizadinha da silva, Inês Castel-Branco, que com os seus modos "gentis" explicou por que acha que há perseguições contra certas pessoas - mais uma com a mania das campanhas negras.
Parece que lhe perguntaram se estava mais gorda e os mandou concentrarem-se no evento, com os seus modos gentis, frisou - a seguir outra jornalista da mesma publicação ligou-lhe a perguntar se queria dar uma entrevista. Disse que não queria por estar sem fazer nada e parece que acha que foi por causa disso que dias depois fizeram uma legenda numa foto a dizer que ela estava gorda e anafada. Opiniões destas deixam-me preocupada.
Como explicar a uma pessoa que se acha tão importante (ao ponto de uma publicação inteira se virar contra ela) que talvez estivesse realmente gorda e anafada e fazer parte de uma página de crítica divertida aos looks de famosas várias?
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