Porque nos último sete anos já quis mudar de trabalho, de casa, de visual, mas nunca quis mudar de namorado. Caramba, parece que foi ontem.
Balanço de um dia de papá-a-sós-com-a-Madalena-enquanto-a-mamã-foi-trabalhar:
- Estiveram durante horas a brincar em casa;
- Foram passear juntos ao centro comercial porque na rua estava frio;
- Jantaram juntos; comeu caldo verde e pedaços de carne de porco (ando eu a poupá-la até aos dois anos para assim, num sábado de frio, se atirar ao bicho sem apelo nem agravo);
- Tomou banho dado pelo papá;
- Sempre que falámos ao telefone ouvi-a a imitar o papá.
- Há bichos espalhados pela sala;
- Está a dormir de leggings!
Prevejo um domingo difícil para a mamã...
- Não te esqueças de mim, pequena filha!
Uma certa e determinada pessoa disse-me que não gostou muito wishlist. Não da minha, sobre essa até disse "O Natal é só uma vez por ano!" (iupi, iupi, três vezes iupi), mas da sua própria. "Não me parece lá muito bem".
E estou aqui para dizer que acho a observação tremendamente injusta.
As meias que aqui deixei são da melhor qualidade, material de primeira, super suaves. Provando, aliás, que só tenho razão deixo um vídeo que sustenta o que digo:
Gossip Girl (Season 2 finale)
Ora, se a peúga Falke serve para calçar os presuntos de uma betinha de Upper East Side e os pezinhos poposudos (adoro este adjectivo!) de uma certa Mini-Madalena, por que não hão-de servir para o papá?
PS: Adorei os comentários! Tia, humilde, aprumadinha, bom gosto... Eheheh. Veremos o que me traz o senhor de barbas (literalmente) no dia de Natal.
A minha filha vestida de betinha, com um vestido de tartan e sandálias inglesas, ficou muito gira. Mais ainda quando lhe arregacei as mangas da camisa e percebi, com surpresa e um bocadinho de babada a escorrer queixo abaixo, que fica ainda mais parecida com o pai.
Já tens a cara, já tens o cabelo, também recomendo:
- A Honestidade
- A organização
- A capacidade para resolver problemas (grandes e pequenos, inéditos ou triviais)
- A generosidade
- O poder de argumentação
- Saber fazer surpresas
- Conseguir despachar-se em meia hora de manhã
- Ser capaz de acordar cedo sempre
- A habilidade para pregar boas partidas
- A coragem
- Perceber quando se está errado e emendar a mão
- Ser capaz de ver sempre a 'big picture'
- Gostar de música
- Conseguir ler livros depressa
- Saber fazer arroz
Happy birthday to you, happy birthday to you, happy birthday dear daddy, happy birthday to you
Na escola da minha filha existem crianças giras, ao domingo de manhã quando vamos ao parque cruzamo-nos com duas gémeas louras lindas, saídas de um anúncio, a publicidade, claro, está cheio de putos charilas encantadores, e não tenho qualquer problema em reconhecer que existem miúdos giros no mundo. Mas nenhum, nenhum mesmo chega aos calcanhares da minha Madalena.
Nem mesmo quando ao fim do dia a vou buscar ao infantário e ela, cansada, toda despenteada, com os vestidinhos amarrotadas, a cheirar a criança, às vezes birrenta, corre para mim, meia trôpega. É que não há. Isto é um facto, uma verdade como um templo. E não há quem me convença do contrário.
Que isto são os meus olhos de mãe a ver, tenho a certeza. E que sei que todos pensamos o mesmo a respeito das nossas crias também tenho a certeza. Tal como estou certa de que isto é uma funcionalidade com que vimos equipados em série quando saímos da fábrica.
Amamentamos, ficamos com os braços mais fortes para dar o melhor colo, nunca mais dormimos uma noite de jeito porque estamos sempre alerta, seríamos capazes de carregar o mundo às costas se disso dependesse a sobrevivência das nossas crianças, e olhamos para elas como se fossem exemplares únicos (e os mais perfeitos) simplesmente porque entre as múltiplas incumbências de ser mãe/pai está essa de lhes ensinarmos o que é o amor próprio: vemo-los tão belos que eles acabam convencidos disso mesmo. E ainda bem. Como poderíamos crescer e aprender a tomar decisões sozinhos se não fosse a auto-estima?
Madalena,
o teu pai fala tanto, mas tanto, ao telefone que às vezes quando quero dizer-lhe alguma coisa penso em ligar-lhe.
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